segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Entrevista aos Sleazy Basterds

Os Sleazy Basterds são uma jovem banda portuguesa, e que apresentam um som extremamente contagiante. Acreditam que a música portuguesa está bem e recomenda-se mas que é necessário haver uma maior abertura do público português e sonham partilhar o palco com Mötley Crüe



Como e quando decidiram formar os Sleazy Basterds?
Decidimos formar os Sleazy há cerca de um ano atrás.
Os Sleazy Basterds são um projecto onde já passaram alguns músicos, os músicos de raiz são o Vert e o Mick. Estes sempre quiseram um grupo de 5 gajos “marados dos cornos” com espírito e vontade de dar a vida num concerto. Assim apareceram por ordem o Trixx, o Sid e o Cedric.

De onde surgiu o nome da vossa banda?
Simples, sem muitos segredos e significados. Aconteceu. O Vert e o Mick lembraram-se desse nome numa tarde. Nós somos os Sleazy Basterds. Foi assim que surgiu.

Quais as vossas principais influências?
No início, as maiores influências foram sem dúvida AC/DC e Guns n’ Roses.
Neste momento bebemos tudo o que é Classic rock, Hard Rock e Stoner rock.

Algum de vocês tem formação musical?
O Vert frequentou a JB Jazz durante 1 ano e meio, tendo de sair por não conseguir conciliar com o trabalho.

Sei que estão em fase de conclusão de um EP, o que esperam deste trabalho?
Esperamos o som mais potente possível, para se ouvir bem alto dentro do carro, no quarto, numa festa, em todo o lado, vamos espalhar o nosso rock por todo o lado.
Queremos ouvir os versos da “Back From Hell”, a sair dum carro, e não os típicos e medonhos “panados com pão”. Fazemos música para as pessoas mas acima de tudo para nós.

Como é feita a composição das vossas músicas? Quem se encarrega do quê?
Normalmente quem cria as músicas é o Vert, depois são sempre trabalhadas em grupo no estúdio com a banda toda.

Qual o melhor concerto que já deram?
Já tivemos bastante boas experiências, mas o concerto no Side B (Benavente) foi o melhor até hoje.

Com quem desejariam partilhar um palco e onde?
Mötley Crüe no Whisky a Go Go.

O que destacam, a nível musical, do ano de 2011?
O início da gravação do nosso EP de estreia.

O que esperam de 2012 a nível musical?
A conclusão do EP e dar uma carrada de concertos, bem como uma possível digressão até ao Norte.

Qual a figura do ano de 2011 a nível musical?
Os Miss Lava, pois não é qualquer banda portuguesa que consegue atingir um estatuto tal, que permite ir tocar a Los Angeles, no Whisky a Go Go. Damos a eles os nossos sinceros parabéns. Trabalharam e tiveram o que mereceram.


Qual o melhor álbum Internacional de 2011?
2011 Não surpreendeu nesse aspecto.

E Nacional?
Foi um pouco fraco em termos de álbuns, mas Frankie Chavez destaca-se com o Family Tree. É um bom albúm com o ritmo dos blues trabalhadores da América antiga. Ouve-se o álbum inteiro sem passar nenhuma música. Excelente trabalho com guitarra portuguesa na canção airport blues. E ao vivo toca de igual forma como no álbum, sem falhas. Podem dizer à vontade que o estilo não é nada de novo, mas para mim é sem duvida o melhor álbum de 2011. Não é extravagante, cheio de efeitos. É simples e eficaz.

O que de melhor aconteceu aos Sleazy Basterds em 2011?
A banda ficar completa em Março.


Em que estado acham que se encontra a música portuguesa?
A música portuguesa anda muito bem, os ouvintes portugueses é que andam muito mal, só querem saber de festivais de verão, mas durante o ano inteiro existem imensas bandas portuguesas bastante talentosas a dar montes de concertos e ninguém se consegue deslocar a nenhum concerto por 5€ (no máximo) mas depois pagam 70€ para ir ver uma banda internacional que já viram o ano passado e que têm provavelmente o mesmo repertório.

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