sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Monte Verde Festival - 1º Balanço



2 noites duas enchentes. É este o primeiro balanço do Sons no Vento acerca do Monte Verde Festival.

Em relação à primeira edição do festival, são notórias as melhorias e a vontade de crescer por parte da organização do festival. Se dúvidas haviam que os pontos fracos do ano passado iriam ser melhorados, as mesmas dissiparam-se rapidamente.

Logo à chegada, constata-se que o acesso está bem melhor, agora faz-se rapidamente, em segurança e comodamente, a solução de colocar uma rampa de acesso junto à entrada foi ganha, embora possa existir alguma dificuldade em chegar ao recinto do festival para pessoas de mobilidade reduzida, dada a grande inclinação da respetiva, de qualquer forma o acesso melhorou e bastante.

Outra melhoria que se nota nesta segunda edição do Monte Verde é o facto dos horários serem escrupulosamente cumpridos,  no ano passado chegaram-se a registar atrasos de quase duas horas nas atuações.

Quanto à música o primeiro dia foi inteiramente dedicado à música de dança, ao começar com o Hillow Dave Lopez e DJ André Borges, que se mostraram bastante competentes e passaram com destinação ao teste de abrir o festival. Outras duas atuações bastante bem conseguidas foram a de CYBER X e Souza, que confirmaram que nos açores existem bons DJ'S. Chegado um dos mais aguardados momentos da noite, é a vez de Wolfpack subir ao palco, talvez um pouco mais do mesmo, talvez não fosse necessária esta aposta, pois comparativamente com os artistas anteriores não elevou em nada a qualidade da noite. Com Porter Robinson já foi diferente, o norte-americano fez os milhares de pessoas vibrarem com o seu electro-rock. Depois foi a vez de Katfyr mostrar do melhor que há no Dubstep em portugal.

O segundo dia começou com os Ribeiragrandenses Broad Beans, ainda nem as portas estavam abertas e já se ouvia o vocalista a chamar pelo público. Poderia se dizer que o concerto destes Micaelenses foi uma surpresa, mas tal facto não é verdade pois quem anda atento sabe bem do que são capazes, músicos extremamente competentes, e com um grande à vontade em palco, foi dos melhores momentos até agora deste Monte Verde Festival. Pelas 23:10 foi a vez de Orlando Santos subir ao palco com mais 8 elementos, foi um grande concerto, músicas como Way To Zion e For Real não puderam faltar e fizeram as delicias dos milhares de pessoas que já se encontravam no recinto. Terminado o concerto de Orlando Santos, chega um dos momentos mais aguardados desta edição do Monte Verde Festival, sobe ao palco a  911 band, fazem uma breve rapsódia e momento depois entra em palco  Richie Campbell, se dúvidas houvessem, estas foram rapidamente dissipadas, este homem é um "Animal" de palco, mesmo quem não seja fã do estilo musical não ficou indiferente ao que se passou durante a hora e meia de concerto, no qual ouviram-se temas como Love is an Addiction, That's Why we Roll e Blame it on Me. A noite acabou com os Pow Pow Movement, que fizeram levantar poeira e com os Dirty Skank Beats com a sua fusão de Reggae com Drum and Bass.

Hoje é a noite mais rock deste festival com a atuação das Anarchicks, Throes + The Shine, Capitão Fausto, DJ Ride e DJ Oder.

Até agora a organização do Monte Verde Festival está de parabéns, viu-se vontade de melhorar os aspetos negativos, Acesso e atrasos. Como nada é perfeito, o único ponto negativo a registar são as casas de Banho, que é um ponto que deve ser bem estudado.

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