quarta-feira, 4 de junho de 2014

Entrevista aos Lotus Fever



O Sons No Vento entrevistou os Lotus Fever, banda que apresentou o Single Introspection como avanço do seu disco vindouro.

Conheça melhor os Lotus Fever nesta pequena Entrevista:

Como surgiram os Lotus Fever e quem os constitui?

Em 2011 o Pedro e o Manel foram à Índia para conhecer o país e encontraram-se com o Bernardo, que estava lá a fazer voluntariado, e com o Diogo, que estava a viver em Mumbai. O Diogo conhecia bem a zona e levou-nos numa daquelas tours turísticas para conhecer os pântanos e a vida selvagem, só que ficamos todos doentes à conta disso…os pais do Diogo foram impecáveis e deixaram-nos ficar em casa deles a recuperar, e foi nessa semana enclausurados que compusemos as primeiras músicas juntos. Quando o Diogo voltou a viver em Portugal sabíamos que tínhamos de fazer alguma coisa todos juntos, e surgiram os Lotus Fever.

Os elementos dos Lotus Fever têm apenas este projeto ou trabalham em algum projeto paralelo?

Só este!

O Sons No Vento sabe que estão em processo de gravação do vosso primeiro Longa Duração. O 
que têm a dizer sobre este vosso trabalho?

É um registo muito mais maduro do que aquilo que podem ouvir no EP de 2012, como é natural…evoluímos todos como músicos e pessoas e ouvimos muita música entretanto. Isso nota-se principalmente no som mais psicadélico e denso ao longo do álbum e numa quantidade de músicas que foram pensadas como um conjunto, tanto ao nível do som como nas temáticas.

Quando será editado o vosso álbum? Já tem nome?

Nestas coisas há sempre imprevistos, mas o álbum deve estar cá fora lá para o final do Verão. Quanto ao nome, vamos divulga-lo mais perto da data de lançamento!

Como é feita a composição das vossas músicas? Quem se encarrega do quê?

Costuma ser um de nós que traz uma base ou uma linha, normalmente o Pedro, e a partir daí trabalhamos os arranjos e a estrutura da música. Costuma ser um processo bem trabalhoso porque somos todos muito perfeccionistas e cada um tem as suas ideias para as músicas, mas o resultado final acaba por conter o melhor que cada um de nós pode oferecer à música.

Quanto a material, o disco será composto por quantas faixas?

12!

Quais as vossas principais influências?

Cada um de nós tem gostos diferentes e que se completam entre si. O Diogo adora metal, por exemplo. Mas há alguns terrenos comuns, como Bon Iver, Beatles, Tame Impala, Radiohead e Led Zeppelin, por exemplo. Depois há aquele lugar-comum, mas que não deixa de ser verdade, que são as nossas próprias vidas e o processo de nos conhecermos cada vez melhor enquanto banda.

Com quem adorariam partilhar um palco?

Ui…tanta gente! Assim da ponta da língua, diríamos Sufjan Stevens, Kevin Parker ou Justin Vernon. Mas há mais, muito mais!

Como se encontra a vossa agenda para o Verão?

Vamos acabar de gravar, misturar e masterizar o álbum durante o Verão e preparar o lançamento do álbum. Quanto a concertos, somos capazes de ter uma ou outra surpresa nos próximos tempos.

O que acham do estado da música Nacional?

Cada vez melhor! Acho que nunca houve uma fase em que aparecessem tantas e tão boas bandas em Portugal.

Na vossa opinião, que bandas se destacam em Portugal neste momento?

You Can’t Win, Charlie Brown, Capitão Fausto, B Fachada e Linda Martini, por exemplo.

Quem quiser contactar-vos para atuar, como podem fazer?

Podem contactar a nossa agência aFirma, por aqui: agente@afirma.pt | +351 91 3096626 (Rafaela
Ribas).

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