segunda-feira, 12 de março de 2012

Entrevista aos Broad Beans

Compostos por Rui Rofino, Rómulo San-Bento, Pedro Rodrigues e Clemente Almeida, os Broad Beans são uma das mais promissoras bandas do panorama musical dos Açores. O seu som funde-se em diversos estilos, onde podemos notar algumas influências do Blues, do Rock e até do Funk.


Há quanto tempo tocam juntos?

Saudações Broadbeanianas.
Se falarmos na existência dos Broad Beans, são 3 em caminhada para os 4 anos.
Se falarmos dos elementos, Eu (Rofino), o Rómulo e o Pedro, estamos juntos desde fins de 2008. O Clemente, que é agora o nosso novo comandante das cordas baixo, está connosco desde Novembro 2011.

Nas vossas músicas vê-se que utilizam diversos géneros musicais. Como definem o vosso som?

Somos adeptos do groove de uma boa linha de baixo e de uma boa batida de bateria. O ritmo do funk enche-nos a alma e a psicadelia dos anos 60 é algo especial guardado nas nossas cabeças.
Muitas inspirações, pouca preocupação com o que se produz no que diz respeito ao género.

Algum elemento vosso tem formação musical?

Sim, temos um elemento com formação musical. Em breve teremos dois.

Quais são as vossas referências musicais?

Muitas, muitas...
No seio broadbeaniano, temos apaixonados por Jimi Hendrix, GrooveSession, Erik Truffaz, Queens of The Stone Age, Billy Cobhan, Mats & Morgan, Gentle Giant, Red Hot Chilli Peppers, Dennis Chambers, Ornatos Violeta... Entre outros... uma imensidão.

Se lhes pudessem dar o privilégio de colocar 5 músicos a tocar na mesma banda por quem optariam? Ou seja, para vocês qual SERIA a banda perfeita?

Muito dificil... Diria que é uma questão impossivel de se responder.

Para quando o lançamento de um álbum?

Para breve, ainda no ano que corre... Esperemos que assim seja.

Considera ser difícil ser-se músico nos Açores?

É sabido que sim, são sabidas as dificuldades. Enquanto as mentes não evoluírem, e os monopólios não caírem, a música não irá muito mais além.
Em que estado acham que está a música nos Açores? E em Portugal?
A música desprovida de tudo, sempre existiu em força e comercializada por esse mundo fora, incluindo Portugal. Não é possível responder a esta questão com base nisso.
Eu diria que Portugal vai bem no caminho que percorre, visto que há uma catrefada de músicos com qualidade que esbarra ou ultrapassa o excelente, basta procurar.
Nos Açores há bom material, bons e grandes músicos. Há falta de oportunidade e existem ainda muitas mentes por soltar.

Que projetos destacam nos dois panoramas?

Nos Açores existem MESTRES, que nunca "morrerão". Luis Alberto Bettencourt, Zeca Medeiros, Luis Gil Bettencourt, Susana Coelho.
De terras de Portugal continental, há mesmo muita gente para destacar. Damos destaque aos Ornatos Violeta, embora inactivos, tendo em conta que todos nós idolatramos o trabalho por eles feito.

Um sítio onde adorariam tocar?

O sitio não importa, a vontade que vem sempre em primeiro lugar é a de se tocar para quem se contagie pelo som que fabricamos ou interpretamos. E claro, nos jovens como nós há sempre o sonho de se tocar num grande festival para uma grande multidão.

Qual o melhor concerto que já deram?

Apontaria o concerto nas Festas da Praia da Vitória e o concerto da Semana Académica de Ponta Delgada no Coliseu Micaelense. Certo é que existem mais que apenas 2 concertos na nossa memória.

Como está a vossa agenda?

Normalmente não temos uma agenda carregada, mas temos sempre um numero de anotações muito agradável. Teremos concertos nos meses que se seguem, mas ainda sem datas.
Querem deixar alguma palavra aos músicos Açorianos?
Criem! Partilhem!

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