O Sons No Vento esteve à conversa com os Circle Birth que são mais uma banda de enorme qualidade e que estão a emergir. Recentemente lançaram uma demo com o nome de "Conception":
Como nasceu o projeto Circle Birth?
Circle Birth nasceu da simples vontade de criar música. Começamos relativamente novos, com
uma média de idades de 16 anos, com os pés assentes na terra, seguindo o objectivo simples
de compor cada vez temas melhores e tocando ao vivo o máximo possível.
Como organizaram o processo de gravação do “Conception”, quem se encarregou do quê?
Optamos por uma gravação directa, em que gravamos todos ao mesmo tempo, como que em
ensaio. O processo não foi nada de muito tecnológico, gravamos nos Grave Studios em Braga,
com o nosso “pai”, Pedro Alves (Grave) na produção. O trabalho foi apresentado sem grandes
produções, sem overdubs de instrumentos e sem grandes dissimulações. Achamos que é um
trabalho sincero e que representa o que se pode esperar de Circle Birth ao vivo.
Quanto tempo levaram para gravar a Demo “Conception”?
Demoramos cerca de três anos desde que começamos os nossos primeiros riffs até termos
a demo "Conception". A experimentação foi um processo longo mas do qual achamos que
encontramos a nossa definição como banda e o nosso rumo a seguir.
Qual a reação de quem já ouviu a vossa demo? Obtiveram boas críticas?
De quem já ouviu a nossa demo, temos recebido boas críticas, surpreendentes até para um
primeiro trabalho. Ainda assim, estimamos que pouca gente tenha ouvido o nosso registo.
Como se pode ouvir a vossa demo “Conception”?
A demo está disponível para download gratuito em: http://www.mediafire.com/? vky99uuju62npda,
No nosso bandcamp: http://circlebirth.bandcamp.com/
E também na nossa página do facebook: http://www.facebook.com/circlebirthband
Como está a vossa agenda?
Temos concerto marcado no dia 4 de Maio, no Altar Café Concerto, no Porto, com
Dr.Grinspoon e Stucker. Para além disso, existem algumas datas por anunciar que apenas se
encontram apalavradas. Estamos a tentar preencher o máximo a nossa agenda, no entanto,
cada vez mais tem sido difícil arranjar espaços para tocar.
Um álbum que não possa faltar no vosso mp3?
Estamos constantemente a ouvir nova música mas talvez seja de referir o único álbum de Plus
Ultra.
Já estão a planear gravar novo material?
Não estamos parados. Alienado aos concertos ao vivo, temos vindo a compor novos temas que
vamos tocando, um e outro, ao vivo. Não estamos a planear lançar novo material este ano mas
um novo trabalho será de esperar.
Qual o melhor concerto que já deram?
Talvez na Fábrica de Som, no Porto, com Lendfall. A sala estava cheia e aderiu ao nosso
concerto de uma forma fantástica.
Como caracterizam o vosso som?
Consideramos que é um rock directo, cru e agressivo.
Quais as vossas principais influências?
Como ouvintes, somos todos bastante ecléticos mas as bandas que, talvez, mais nos
influenciam como Circle Birth, apesar de poderem não ter uma sonoridade directamente
semelhante são Plus Ultra, Tool, The Dillinger Escape Plan e Queens of the Stone Age.
Qual o melhor elogio que já receberam como banda?
Não desvalorizando outros elogios, o melhor elogio que recebemos foi dado pelo nosso “pai”,
o Pedro Alves (Grave), quando nos gratificou dizendo que o nosso trabalho e evolução como
banda estavam a dar frutos.
Se tivessem a possibilidade de escolher uma banda para partilhar um palco, quem
escolhiam?
Seria incrível partilhar palco com qualquer uma das bandas que referimos anteriormente como
influências de Circle Birth.
Que projetos destacam a nível Nacional?
Dentro do rock, das bandas de maior renome: Plus Ultra, Mundo Cão, Mão Morta, O Bisonte,
Head Control System, entre outras.
Das bandas menos conhecidas: El Coyote, Lendfall, The Crawlers, Imploding Stars, Head
Citizen, entre outras.
Qual seria para vocês a banda perfeita?
Simplesmente, não existe. O conceito de perfeição em música é um bocado complicado e, por
isso, não gostávamos muito de entrar por aí.
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