quarta-feira, 23 de abril de 2014

Houve Moche no Moche Ponta Delgada Fest



Pode ser considerado um sucesso esta primeira edição do Moche Ponta Delgada Fest.


Em evento levado a cabo pela J&M Eventos, foram 2 excelentes dias de música, com boa organização e horários cumpridos à risca.

Muitas foram as criticas acerca do público alvo, foi possível verificar uma assistência na sua maioria de uma faixa etária entre os 15 e os 20 anos, mas a organização sempre afirmou que este era um festival direcionado ao público jovem.



Quanto ao cartaz em si, uma escolha segura sem correr risco, a organização sempre mostrou estar atento aos gostos do público em geral e apostou num cartaz onde correu riscos mínimos.

Quanto ao primeiro dia de festival, não nos foi possível efetuar uma review completa por motivos de doença por parte do nosso colaborador.



A abertura do segundo dia do festival coube a Romeu Bairros, o jovem guitarrista Açoriano mostrou o porquê de ser considerado um dos bons valores da música Regional. Daquela Viola só sai bons acordes.

A segunda atuação da noite coube aos KARPA, banda formada por dois elementos açorianos e que despertou enorme curiosidade. Quanto a nós, achamos que este é um projeto com pernas para andar, os riffs de guitarra são diabólicos, e a presença de Karine Gonçalves é avassaladora, bem como a sua voz.



Chegado o grande momento da noite, Frankie Chavez sobe ao palco acompanhado pelo baterista João Correia. Concerto enorme, onde mostrou ser um artista fenomenal, saltando entre os temas do seu EP Homónimo, o seu disco Family Tree e o seu próximo disco, a ser editado já em maio. Pelo meio, espaço para uma homenagem a João Ribas, ex-Censurados e Vocalista dos Tara Perdida que faleceu recentemente: "Esta é dedicada ao último Punk-Rocker português".



Terminado o Rock, hora de virar para a eletrónica, e quem surge em palco é nada mais nada menos que Stereossauro, campeão do Mundo de scratch/turntablism no seu projeto Beatombers juntamente com DJ Ride. Num concerto onde mostrou ser extremamente eclético no que há música diz respeito, o DJ resmisturou temas que vão desde o Fado até à mais pura eletrónica, mostrando o porquê de ser considerado um dos melhores DJ's portugueses.



O fim da noite coube aos Ninja Kore, que já por cá tinham passado e deixaram saudades. Este foi talvez o momento que mais arrebatou a plateia, "houve Moche no Moche".

Esperamos que no próximo ano haja uma segunda edição deste festival, que segundo a própria organização é o "Irmão do Monte Verde Festival".



Sem comentários:

Enviar um comentário