Buraka Som Sistema: Não é por serem portugueses que não se deve dar o devido mérito. A banda de Kalaf foi arrasadora, e pecou apenas pelo som um pouco mais baixo do que deveria. Não faltaram os principais êxitos "Wegue", "Kalemba", "Hangover" e os frescos "Stoopid" e "Parede". De ano para ano melhoram a olhos vistos e sem dúvida que são das melhores bandas Nacionais ao Vivo.
War On Drugs: Com apenas 3 discos editados, os norte-americanos eram das bandas que mais curiosidade despertavam e não desiludiram. Este foi dos concertos com melhor qualidade, a banda soa igual em disco e ao vivo e, mesmo com a organização a pregar uma partida durante o seu espetáculo, não se desnortearam. Lembramos que aquando a atuação da banda, foi possível visualizar 2 aviões publicitários a sobrevoar os palcos em plenas manobras, o que até funcionou como um Extra, dada a qualidade da banda e a capacidade de "recativarem" a atenção do público.
The Black Keys: Com o fresquinho "Turn Blue" acabado de ser editado, a banda de Dan Auerbach e Patrick Carney alternaram as músicas mais recentes com as mais conhecidas. Temas como Run Right Back, Gold on the Ceiling Lonely Boy não podiam faltar. Na retina fica o Ancore, apenas com Dan Auerbach e Patrick Carney no palco, que voltaram para tocar Little Black Submarine e I Got Mine.
Chet Faker: Incrível a enchente no Palco Heineken para assistir à atuação do australiano. Ainda com Libertines em palco, era de se esperar uma grande afluência para ver Chet Faker, afluência esta que foi sem dúvida maior que a esperada. O concerto começou com a enorme Into You e acabou com Talk is Cheap, numa versão apenas com piano. Simplesmente delicioso. Pelo meio não faltou No diggity, tema original de Blackstreet, Cigarettes and Chocolate, Drop The Game e 1998. No fim, soube a pouco, mas uma certeza ficou. Chet Faker vai voltar.
The Arctic Monkeys: Já lá vão 8 anos desde a estreia da banda de Alex Turner em Portugal, e muito mudou nestes 8 anos. Se em 2006 os Arctic Monkeys eram uma banda de puro Rock "esgalhado" e "speedado", hoje em dia são muito mais que isso. A qualidade é enorme, e isto foi bem visível no Passeio Marítimo de Algés. As faixas "Speedadas" não faltara, como "Brianstorm", "Dancig Shoes" e "I Bet You Look Good on the Dancefloor", mas o que faz o deleite do público são os temas mais recentes de "AM", logo na abertura "Do I wanna Know", "Snap Out of It" e "Arabella" mostram que a banda confia, e bem, neste novo disco. Afinal de contas, este é o registo mais trabalhado e complexo que a banda já editou.
Imagine Dragons: Quer se goste ou não, os Inagine Dragons foram um dos principais cabeças de cartaz da edição deste ano do NOS Alive, e os norte-americanos mostraram em palco o porquê de tanta popularidade. Até não se percebe o motivo que levou a organização a marcar primeiramente o concerto para o palco Heineken, visto que esta foi das bandas que mais público levou ao Passeio marítimo de Algés. Super competentes e profissionais, a banda tocou 10 das 13 faixas de "Night Visions", e ainda teve tempo para homenagear os Blur, tendo tocado uma versão de "Song 2".
Vicious 5: Só é pena que este tenha sido o último concerto da banda de Quim Albergaria. Sem dúvida do melhor que o Rock português já conheceu em termos musicais, e sem dúvida das melhores atuações ao vivo deste NOS Alive. Para quem duvidava desta banda, ficou mostrado o porquê de terem sido convidados a dar um concerto de despedida.
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