quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entrevista aos Self Assistance


Esta será a segunda entrevista do Blog, a primeira foi à maior promessa Nacional do momento, Frankie Chavez, esta será à maior promessa dos Açores, falo dos Self Assistance, banda que tem tudo para ser lançada no panorama Nacional:


Há quanto tempo tocam juntos?
Acerca de 3 anos.

Como surgiu o vosso fascínio pelo Blues?
Sempre fomos fascinados pelo Blues, mesmo que não na sua forma mais pura. É para nós um estilo musical carregado de sentimento, no qual os músicos expressam as suas emoções de uma maneira “crua” e para nós simplesmente impressionante. É também o estilo musical onde, na nossa opinião, surgem os guitarristas mais dotados. Porém, devemos confessar, que o nosso interesse pelo Blues se aguçou consideravelmente, quando assistimos ao vivo, à maior lenda do Blues em actividade. BB King foi para cada um de nós uma experiência no mínimo inesquecível.

Vocês são autodidactas ou andaram em conservatórios?
O nosso Guitarrista andou dois anos no conservatório a aprender piano. Tirando isso somos autodidactas.

Soube que dispensaram o vosso baterista António Praga, querem fazer algum reparo a este assunto?
Aprendemos muito com António Praga e gostamos de pensar que essa aprendizagem foi recíproca. Tivemos grandes momentos em palco e fora dele que ficarão para sempre na nossa memória. Porém apesar de ser uma decisão para nós muito penosa, era uma decisão que teria de chegar mais cedo ou mais tarde. A nossa amizade continua e esperamos que o nosso primeiro baterista, continue a fazer aquilo que mais gosta: música!

Já têm substituto para ele?
João Freitas é o nosso novo baterista. O Freitas é um baterista com um enorme talento!! e tem uma grande personalidade.

Qual a sensação de terem tocado no Optimus Alive?
Foi impressionante ver aquela gente toda, e sentimo-nos honrados pelo interesse que muitos demonstraram, mas outros concertos deram-nos muito mais gosto, muito porque tivemos mais condições para mostrar o nosso trabalho. Destacámos o concerto que fizemos no bar “A Quinta”, na freguesia de Furnas, foi sem sombra de dúvida o melhor.

Após a vossa ida ao Optimus Alive, sentiram alguma mudança no modo das outras pessoas olharem para a banda? Trouxe alguma projecção?
Sim notamos, o facto de termos tocado no Optimus impulsionou o nosso progresso, mas não queremos que isso nos defina, queremos conquistar as pessoas a tocar para elas, queremos que elas sintam algo ao ouvir-nos.

Se lhes pudessem dar o privilégio de colocar 5 músicos a tocar na mesma banda por quem optariam? Ou seja, para vocês qual seria a banda perfeita?
Robert Plant;
Jimmi Hendrix;
PeteTownshend;
John Paul Jones;
Michael Shrieve.
Esta foi a pergunta mais difícil que já nos fizeram…

Para quando o lançamento de um Longa Duração?
Estamos desejosos, mas queremos fazer uma gravação profissional e isso custa muito dinheiro. O nosso desejo seria gravar antes do Verão de 2012.

Em que estado acham que está a música nos Açores? E em Portugal?
Nos Açores estão a aparecer projectos muito interessantes e de diferentes estilos musicais, e é impressionante a quantidade de bons músicos que a região tem.
Há muita boa música no país, mas muita gente não se dá ao trabalho de ouvir. No decorrer do processo de selecção para o Optimus Alive ouvimos muito boa música, Portugal têm muito para dar!

Um sítio onde adorariam tocar?
Gostaríamos muito de tocar num futuro próximo num festival regional que nos diz muito. O festival mariense Maré de Agosto. Mas há um local que nos deixou água na boca, no qual adoraríamos tocar de novo. A Sala de espectáculos em Lisboa onde actuamos para o casting do Optimus Live Act, o Santiago Alquimista, cujas condições de som e não só, nos deixaram muito bem impressionados.

Visto que os diferentes membros do grupo estão a maior parte do ano separados devido aos estudos como fazem para a composição das músicas?
Apesar de estarmos separados, comunicamos muito frequentemente. Quando nasce uma ideia para uma música, seja uma letra ou um riff, enviamos uns para os outros mantendo assim sempre a banda em sintonia.
Outras músicas nascem quando fazemos uns “jams” nos ensaios.


Querem deixar alguma palavra aos músicos Açorianos?
Não tenham medo de fazer música original.

1 comentário:

  1. Excelente entrevista! Fiquei a saber praticamente tudo sobre eles, e apeteceu-me ouvir a sua música. Parabéns Pedro !

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